NÓS

Chapter 21: Capítulo 20

— Aposto que você não usou metade dessas roupas, Manuela — Victor disse sem ar colocando a mala no carro.

— Foi quase, agora coloca isso aí e para de reclamar.

— Você não trouxe roupa, você trouxe chumbo — fechou o porta malas.

— É sério que a gente vai ficar perdendo tempo vendo Gabriel flertar com a recepcionista? — me encostei no carro.

Era extremamente cansativo ter que ver essa cena, eu tinha pena da recepcionista que claramente caia no papo furado de Gabriel.

— Você é uma chata — Alex exclamou e rolei os olhos.

— É, suas paradas aposto que ninguém embaça — olhei rápido para Victor que deu uma risadinha.

Se Alex sacasse algo ali eu estava fodida e ia bater no victor até ele ficar preto de hematomas. Diego percebeu e deu um sorriso de lado, esses garotos não valiam um real e agora eu tinha mais que certeza disso.

Ficamos ali vendo Gabriel até o mesmo se mancar e vir em nossa direção, suponho que aquela tortura tinha acabado já que o mesmo vinha rindo e digitando algo no celular.

— O pai é chato — se gabou.

— Do jeito que eu te ensinei, que orgulho — Alex passou a mão bagunçando seu cabelo.

Seria só mais um número para a lista de contatos dele, até parecia que ele ia sair do Rio para vir para Angra por causa de garota. Se ele ignorava as de perto imagina as de longe.

Entramos nos carros e agora começaria a segunda tortura, a volta.

Voltamos na mesma ordem que viemos, apesar de estar em um gelo entre eu e Diego, os meninos não iriam deixar eu ir com eles então eu não tinha escolha a não ser ir com ele. Saímos do hotel e logo pegamos a estrada. Diego colocou uma música para tocar e era tão chata que eu fui obrigada a trocar.

— O que você está fazendo? — olhou rápido para o som e voltou sua atenção para estrada.

— Trocando de música, não está vendo? — bufei — Seu gosto é péssimo.

vocês jovens não sabem o que

valeu, velho — rolei

uma eletrônica boa em meio de tantas ruins e a deixei, pelo menos uma prestava. Ficamos cantando

essa boa — troquei — Ah qual

— Horrível — ri.

dizer o quanto

ali não tinha

Você é muito abusada, cara —

eu sei — tentava

viagem hoje seria longa, além de ser um chão do caralho pra chegar em

eu iria chegar em casa só ano que

uma música e me ajeitei no banco do carro, eu era igual criança, acabava de entrar e dormia

..

tarde quando eu acordei cheia de dor nas

rolei os olhos — Sério, você estava com a boca aberta e

— Idiota.

ainda estávamos no engarrafamento e não tinha nada para fazer

na volta eu não tinha dúvidas

que você voltou para o Rio? — quebrei o silêncio após

um sorriso de lado — Não era

odeio — fingi um

— igualmente — piscou.

— Ótimo. Agora responde.

braços segurando

pra janela — Então você vai voltar pra lá? — o olhei

coringa com o sorriso de

fraco — Relaxa, pirralha. Eu sei que

seus sonhos

previsão, saber mais ou menos quando que ele iria voltar pra São Paulo mas seria muita

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