NÓS
Chapter 16: Capítulo 15
Diego.
Todo mundo já estava bêbado, principalmente Manuela, que parecia que nunca tinha visto bebida na vida e misturava a porra toda. Eu era o único sóbrio, diferente deles quando eu vejo que estou ficando ruim eu paro imediatamente.
Não posso nem sonhar em ficar bêbado, não mesmo.
— Você tá tão xoxado, Diguete — Gabriel apertou minha bochecha e eu virei a cara.
— Se manca — ri.
Do grupo eu era o mais centrado, os meninos eram bem mais porra louca do que eu e nem precisava de carnaval para isso. Eu sabia que meu jeito as vezes deixava a desejar mas não era sim porque queria, era meio que uma obrigação.
E querendo ou não, era melhor pra todo mundo aqui.
Nesse carnaval eu estava tranquilo, não estava querendo ficar com ninguém, algumas meninas até tentavam algo mas eu falava logo que era casado e elas me deixavam em paz.
O que é fácil não me interessa, eu gosto do difícil.
Estávamos perto de um carro de som que tocava funk estrondosamente, apesar de não gostar muito eu fiquei dançando com o pessoal.
— A Dora aventureira dançando funk? — Victor ficou surpreso e eu o dei o dedo médio.
— O mundo tá acabando mesmo — Alex balançou a cabeça negativamente.
Esses garotos eram muito idiotas.
Esse ano o que estava no auge era fantasia de diabinho e girassol, parecia o jardim do inferno.
O carnaval em Angra estava sendo bom, com certeza mil vezes melhor que em São Paulo, eu não gostava muito do carnaval de lá. Começaram a gritar "beija" do nada, algumas pessoas estavam sem entender o que estava acontecendo. Eu olhei na direção dos gritos e era Manuela.
— Caralho, é a loirinha — Victor apontou rindo e Gabriel rolou os olhos.
— Eu não quero ver isso — Gabriel fechou os olhos e fez cada de nojo.
aliás, não me importava. Ela voltou pra onde nós
cara dela de sonsa — Alex falou rindo — Um pingo de
Você ainda acha que tem moral pra falar de dignidade? — ela arqueou a sobrancelha e
— Manuela tentou dar um beijo no
— deu um tapa no braço de
trenzinho, vira-vira, tocou milhares de músicas e com isso, nem sentimos a hora passar. Quando foi lá para as três nós decidimos ir embora, ainda rolava a bagunça mas se fossemos embora um pouquinho mais tarde eles iriam sair daqui carregados. O ruim de não beber muito é que você tem que cuidar dos que enche a cara. Não gostava muito disso mas relevava, porque já dei muito
devia muito a esses pé de
no meio da rua — Vocês estão aqui, ó — colocou a
coisa de um bêbado é
baixa, não sei o que ela estava fazendo mas a cena era muito engraçada.
pra entrar
essa garota era
Paguei a corrida e sai do carro. Passei pela recepção e cumprimentei
ar antes de fechar a porta do
luta, mal conseguia andar mas estava recusando
consigo — se escorou na
não tinha a madrugada toda então a
solta — relutou
chave que estava na sua pochete, joguei a mesma na cama
Onde está
me mostrou onde estava,
ir embora — forçou um
é
ela sair do banheiro pra certificar que estava tudo bem
Você é tão incoveniente, Diego — jogou sua toalha em cima
parecia que era um porre de pessoa
das meninas que conheci. Eu a cobri e fiquei um tempo sentado na beira da cama no lado
que dormi
...