NÓS
Chapter 9: Capítulo 9
Era Diego, estava encostado no corrimão e com um sorriso sarcástico no rosto. Rezava pelo dia que teria a oportunidade de arrancar dente por dente seu, eu queria ver ele ser debochado banguela.
- O que foi, Diego? Tá fazendo o que aqui? - me ajeitei.
- Encontro você lá em baixo, loirinha - caio disse antes de descer e eu assenti.
O ódio que eu estava sentindo não estava escrito, por que caralhos ele tinha que estragar o momento?
- Qual é a tua, garoto? - cruzei os braços - Tá me seguindo?
Ele riu debochadamente e meu sangue ferveu.
- Seguir você pra que, Manuela? Se enxerga- seus olhos rodaram nas órbitas - Qual é a tua com o Caio?
- Ta perguntando por que? - arqueei a sobrancelha.
- Sou uma pessoa curiosa - rolei os olhos.
Ele só podia estar de brincadeira.
- Se quiser falar para o Gabriel, vai lá - disse perto do seu pé do ouvido - Não me surpreenderia vindo de você.
- Não gosto de surpreender ninguém mesmo - deu um sorriso de lado.
Eu era uma garota com repostas na ponta da língua mas Diego sempre estava a minha frente com seus deboches e sarcasmo. Isso me irrita demais.
Ele era uma pessoa insuportável, minha opinião e meu ódio por ele nunca iriam mudar. Desci e fui direto para a cozinha, bebi uma água e coloquei minha bolsa em um canto. Voltei para onde os meninos estavam, meu coração ainda estava acelerado, foi um puta susto e tudo era culpa do Diego.
beijando o amigo do meu irmão e muito menos o beijando no lugar que eu estava, sabia do risco que eu estava correndo mas mesmo assim aquele idiota não deixava de ter uma parcela de
não sabia que você tinha algo com Diego, sério
Eu não tenho - o interrompi
de você - me entregou uma bebida
alto, ele não poderia
Não viaja - rolei os olhos - O único sentimento que nós temos um pelo
Então tá, nervosinha - levantou os braços como se estivesse se rendendo -
dessa e eu era obrigada a escutar
bem mas na verdade estavam mais bêbados que outra coisa e só
pra caralho, né? - Gabriel envolveu o braço no pescoço de Victor que fez uma careta ao sentir
né - caio disse rindo e victor rolou
colocou o som as alturas e daqui a pouco os vizinhos iriam apedrejar sua casa. Ele sóbrio
que ele mora
bebida - Victor disse em tom de desespero e
Não fode - Gabriel
esse garoto empatou minha foda só pra buscar um casaco e a merda desse telefone. Quando deus umas onze horas quase meia noite o sono bateu e meu corpo estava pedindo cama. Gabriel não estava em estado para voltar pra casa dirigindo então riria chamar
ele não estava em estado nenhum
cerveja antes de te deixar bêbado, ela te
boca aberta no sofá e uma das pernas pra fora do mesmo, era engraçado a posição que ele estava. Eu e caio estávamos catando as garrafas de cerveja pelo o
cuidava da casa mas não era por causa disso que nós íamos deixar tudo por conta dela se fomos nós que
sentado todo torto
em pé e quis bater nos meninos quando tiraram a bebida da mão dele e acho que foi uma das cenas mais engraçadas da minha vida. Coitado, quase
pinguço - disse e