Amor na Rocinha

Chapter 6: Capítulo 6

Não era a primeira vez que eu participava de um confronto, apesar de ser moleque treinado, eu tinha os meus medos e agora o meu medo maior era pela Summer que estava comigo, nada podia acontecer com ela.

— Dona Ju fica com a minha mina, ela tá muito machucada — falo sentindo a adrenalina percorrer o meu corpo, o suor descia já10

— Eu cuido dela, se cuida meu filho

— Vão para o quarto e fiquem lá abaixadas

Dou um beijo na testa da Summer e saio correndo metralhando os filhos da puta, agora meu incentivo era maior.

Meu coração batia num ritmo descompensado, meu corpo suava e a minha mente se dividia na loirinha e na favela.

— É TUDO NOSSO, NADA DELES —meu radinho apita e os fogos estralam no céu

Desço da laje dando de cara com o polegar saindo de trás de uma lata de lixo bêbado, me sobe uma raiva, todos estavam se matando para defender a droga desse morro enquanto o filho da puta se escondia com medo.

— Essa favela é minha — ele berra batendo no peito

— Era sua

Dou um tiro que acerta bem na testa dele. Eu disse que essa favela ia ser minha se ele continuasse vacilando.

— Favela tem novo dono agora, quero que limpem essa porra, os nossos que morreram na luta, quero que tenha um enterro digno — passo o radinho

Fiz o que tinha que fazer, não me arrependo de nada do que fiz, das pessoas que matei, das famílias que destruir, a vida no crime é assim. Criminoso bom é aquele que não tem sentimentos.

costas e vou na casa da dona Ju, pegar a minha

garota acordou com

Ju, se precisar, já

Summer no colo e a levo para

o sono da Sami lembrando de antigamente, a vida era difícil mas com ela

Se vai babar pega um

— Que?

dos meus devaneios ao

olhando, quase babando — ela se ajeita na cama se sentando

tu levou — vou até ela verificando se estava

pela minha bochecha — Luan, eu tinha certeza que tinha

tinha

—Desculpa.

Summer

me encarando, olhos que nem em um milhão de anos eh esqueceria. Luan. Abraço ele com força, mesmo sentindo dor, eu prometi que nunca abandonaria ele e no primeiro não do meu pai eu virei

eu me sinto segura, naquele abraço me faz relembrar a Summer que não tinha medo de enfrentar

Seu idiota — bato no braço

que

quando passou por mim — dou outro tapa

sabia que era tu, apesar de não

eu

com ele e só aí lembro da Sophia, eu

Eu preciso ir agora — me levanto e a minha cabeça da um giro de 360° que eu tive que me segurar nele, a bebida de ontem estava

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