Amor na Rocinha
Chapter 3: Capítulo 3
Summer Mackenzie
Arrumo os meus materiais colocando- os na minha bolsa, seguro o meu celular e caminho até o restaurante da faculdade para encontrar a Sophi, íamos almoçar para depois podermos ir para a tal ONG, confesso que eu estava um pouco ansiosa por essa ong se localizar na Rocinha, talvez o Luan ainda esteja morando lá...
— Fia tá na Disney? – ela estrala os dedos perto do meu rosto
— Desculpa migles, eu viajei total aqui – mordo um pedaço do meu sanduíche natural
— Eu estava falando que a gente bem que podia ir no bailinho que vai ter lá na Rocinha
— Baile? Você nunca foi disso
— Estou experimentando coisas novas e outra estou querendo fazer um documentário " Por trás do baile funk" o que acha?4
— Que tal a gente focar no documentário que já estamos fazendo?
— Summer a gente já podia começar hoje, cara pensa só o nosso documentário como destaque em algum jornal, cara a gente vai ficar famosas – apenas sorrio com aquele sonho todo dela
— Tá bom bichinho, vamos hoje só conhecer – falo terminando o meu sanduíche
— Cara por isso você é a minha melhor amiga – ele fala com a boca um pouco cheia
— Termina de comer, eu vou ao banheiro
Pego a minha bolsa e caminho até o banheiro, chegando lá faço as minhas necessidades aproveito e escovo os dentes, ajeito o meu cabelo e dou uma retocada no meu rímel
— Vamos? – digo me sentando novamente ao lado dela
— Vamos
Aparentemente a Sophi estava bem animada para o nosso programa de hoje, mas cá entre nós eu estava mais animada, não para ir em um baile e sim para talvez rever o Luan, apesar do meu pai ter me proibido de voltar lá, eu nunca o tirei da minha cabeça, ele fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida, não tem como esquecer uma pessoa assim tão facilmente.
pé do morro para a gente não
eu já morei lá,
as vezes era da praça para casa isso quando
com a Jess,
Sophia, ofendeu agora – finjo
— A verdade dói
um tapa no braço dela e relevo sorrindo, entro no carro e dou o endereço para o motorista, não passa nem 30 minutos e já estávamos lá esperando
o nome da ong? – pergunto já sem
coisa que eu odeio é quando eu marco com uma pessoa e a infeliz me deixa esperando, na realidade eu odeio esperar, comigo ou é ou não
tenho uma foto da
— Tá vamos achar
já estou com ranço dela só por me fazer andar tanto, paro enfrente a uma casa e peço um copo de água para a senhora que estava na porta e ela muito gentil me serve, aqui não tem só traficantes, tem pessoas de bem também, agradeço pela água e continuo caminhando com
Já chega – me aproximo de um moto boy, dou o nome da ong
eu? – ela cruza os braços e
para o meu parça vir te
ele
vento batendo em meu rosto, eu estava exausta, mas eu ainda tinha forças para arrancar o cabelo
— Prontinho madame
valor da corrida, assim que ele sai a
Bela amiga você
e como eu não queria assar no sol adentro também, olho em volta e era tudo muito colorido, tinha umas crianças brincando naquele pátio e outras pitando, só de vê-las sorrindo valeu a pena ter passado
senhora de meia idade
e a senhora é? – pergunto já retirando a minha
Ana Paula fundadora dessa ong – ela fala com um sorriso bem aberto – A minha filha Jéssica me disse que vocês vinha, só não disse a hora por isso não fui buscar
Foi bem fácil de achar – Sophia diz
E o que vocês fazem aqui? – pergunto já
das crianças, aquelas que os pais trabalham o dia todo e não tem onde deixá-las e aquelas que vivem na rua, que não tem pais, aqui eles praticam esportes – ela aponta para algumas crianças vindo na nossa direção vestidas com um kimono — artes,